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Igualdade Sim; Para Meninos x Meninas. Por que não?

  • Allyne Andrade, Jornalista, mãe full time
  • 9 de mai. de 2017
  • 3 min de leitura

Já passou da hora de darmos tchau ao machismo. Em pleno século XXI esta cultura ainda se apresenta muito forte em nossa sociedade, comportamento este, que não se enquadra mais na .


Falar de machismo nos dias atuais nunca foi tão urgente, principalmente para nós pais que temos crianças, adolescentes. A cada dia que se passa esta relação entre gênero; menino e menina, têm ficado cada vez mais grave. A banalização, o desrespeito contra a mulher só cresce. E quase nada se faz para que este quadro mude. A tentativa existe porém é pequena, sem apoio da maioria.


Para se ter uma ideia de será difícil mudar a cultura das pessoas que possuem comportamentos machista, uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) mostrou que, no Brasil, serão necessários 95 anos para que mulheres e homens se encontrem em situação de plena igualdade.


Na última semana uma adolescente de 12 anos foi vítima de estupro coletivo e humilhada da pior forma possível na Baixada Fluminense, bairro do Rio de Janeiro. No ano passado também ocorreu essa insanidade com outra adolescente de 16 anos vítima desta brutalidade.


No Brasil, segundo o Anuário de Segurança Pública, em cerca de 11 minutos 1 mulher é vítima de estupro no Brasil, foram registrados em 2014, aproximadamente 1/2 milhão de casos desta violência em todo o país.


Mas não é só neste tipo de violência que o machismo está impregnado. Ele aparece também quando não deixamos nossos filhos(as) brincarem com bonecas ou carrinhos, quando instituímos apenas o azul para menino e o rosa para meninas, quando dizemos que ajudar nas tarefas de casa é coisa de menina e não de menino, violência doméstica, enfim várias situações...


O que precisamos de imediato é entender que este tipo de comportamento já não cabe mais na nossa sociedade. Nós mulheres, famílias, estamos cansadas desta situação que infelizmente parece não parar de crescer. E como podemos dar um basta nisso?



Pesquisadores, psicólogos, professores, chegaram a uma conclusão que para mudar a cultura do machismo é preciso se trabalhar a base da educação da sociedade, desde o berço - na família, em parceria com a escola. Afinal, a base de tudo está na educação não é verdade?


Este é um projeto que com certeza, tem tudo para dar certo se todos aplicarem de forma correta. Mostrar para nossas futuras gerações o que é respeitar o seu semelhante, que independente do gênero somos todos iguais, sendo meninos e meninas podemos fazer a mesma coisa dentro das limitações de cada um. É preciso saber que o respeito está acima de tudo.


Algumas escolas e instituições já começaram a investir na campanha contra o machismo, através da educação; como por exemplo a ONG Plan Brasil ( Plan International Brasil), com o Tema Desafio da Igualdade, conta com vídeos, documentários, web séries e outros materiais gratuitos sobre pequenos hábitos que estimulam a desigualdade entre meninas e meninos; o conteúdo oferecido é boa dica para professores que trabalham com educação infantil e ensino fundamental.




E a Escola de Ser, que fica no interior de Goiás, Rio Verde/GO, com o projeto " Já falou com seu filhos hoje?" Além do trabalho dentro da escola em parceria com os pais, a escola conta também com ensino a distância, em parceria com o instituto IRES, aborda temas relacionados a sexualidade infantil, workshops e cursos online para pais e educadores sobre variados temas relacionados a volência sexual e doméstica.



Para saber mais sobre o que essas instituições estão fazendo para mudar esse cenário é só acessar os links http://claudia.abril.com.br/noticias/escola-cria-projeto-para-educar-meninos-contra-o-machismo/ e http://emais.estadao.com.br/blogs/familia-plural/ong-propoe-discussao-de-genero-nas-escolas-para-combater-o-machismo-institucional/


Fontes:

http://delas.ig.com.br/colunistas/palavrademae/combate-ao-machismo-comeca-na-infancia-e-dentro-de-casa/c1597138730708.html

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-09/onu-mulheres-brasil-diz-que-pesquisa-sobre-estupro-reflete-estagnacao-da

Imagens:

https://www.google.com.br/searchq=combate+ao+machismo+na+inf

https://abrilclaudia.files.wordpress.com/2016/10/criancas-brincando_4.jpg

http://cdn.revistadonna.clicrbs.com.br/wp-content/uploads/2016/08/pexelsphoto2.jpg


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  Quem sou?

Me chamo Allyne Andrade, tenho 40 anos, casada há 19 anos, mãe da Letícia, 18 anos e do Gabriel, 7 anos. Sou também: mulher, esposa, amiga, jornalista de formação e atualmente, por opção, profissional do lar Full time. 

Neste,

espaço Iremos trocar experiências, falar de saúde, beleza, educação, receitas, atualidades e muito mais.

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