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Minha história

Super Mães

    Sou uma mulher de 40 anos de idade, casada há 19 anos, com 2 filhos; Letícia de 18 e Gabriel 7 anos. Durante esse tempo, tenho muita coisa pra contar sobre minha experiência de vida como mãe, do lar, esposa, profissional, amiga, dentre outras.

   

   Tudo começou aos 22 anos de idade, em 1998, quando tive a minha primeira filha Letícia, uma princesa( risos), eu uma jovem cheia de sonhos, como todas nesta idade, cheia de idealizações para o futuro. Ainda não sabia que faculdade faria. Trabalhava na área de comunicação. Não tinha certeza de nada ainda, a única certeza era que estava casada, e com uma bebê linda do meu lado, que precisava de todo meu cuidado.

   

    Eu e meu marido nunca moramos perto da família para nos ajudar. Sempre fomos eu e ele. Bom, os anos foram passando, Letícia crescendo, eu tentei voltar para o mercado de trabalho, mas por força maior, minha bela criança, esperei completar uns 2 aninhos para voltar a trabalhar.

   

   No decorrer desse tempo passei  na universidade de comunicação social.  Foi quando decidi reingressar para o mercado de trabalho, contratei uma babá para cuidar da minha filha, pensei que tudo iria ser tranquilo. Letícia na escola um período, a babá com ela no segundo horário, a noite meu marido estaria em casa eu iria pra faculdade e tudo estaria sob controle.

    Não! Mas não foi bem assim, que a coisa aconteceu. Passaram pela minha casa mas 3 babás, todas elas indicadas por pessoas de confiança, pareciam um anjo. Mas bastava eu fechar a porta da saída da casa para o terror começar com minha garota.

 

     Minha filha sofreu muito com os maus tratos das "supostas babás", descobrimos, através de seu comportamento arredio e por vizinhos. A partir daí, resolvemos colocá-la numa escola integral, na época, foi a opção. Acredito que para quem puder investir, será uma boa opção. Escolham uma escola de qualidade. Isso é muito importante.

   

     Foi muito difícil, toda essa transição, entraram em questão neste momento muitos questionamentos pessoais. Eu queria trabalhar, concluir o meu curso e ser uma grande jornalista, mas estava difícil. Morava longe de família, marido sempre viajando a trabalho.  Então a questão era, vale a pena manter nossa filha numa escola integral? Ela não estava feliz? O que isso estava acarretando no crescimento dela? Nós precisamos estar ausente? Via seu olhar triste, sua carência. 

Refletindo, optei por sair do mercado, concluir o meu curso de jornal, que não foi fácil, e me dediquei a minha família. Pronto! 

   

     A partir daí, foram anos de luta, dedicação, resiliência, submissão, angústias, dúvidas, conflitos pessoais, depressão, terapia, quase divórcio, e infelizmente até o preconceito por parte da sociedade feminina. As perguntas eram e são as mesmas até hoje: - Como pode uma mulher em pleno século XXI sendo do lar em tempo integral? Você uma pessoa estudada? Como assim você não trabalha? Você só cuida da casa? Você é dondoca? Pasmem?!

   

    Hoje estou no meu segundo filho, Gabriel, 7 anos, na época, como não pretendia mais engravidar, eu já estava com planos para retomar minha vida profissional fora de casa, mas a vida mudou o curso da história novamente. Quanto aos meus planos pessoais, sem problemas, deixaria pra depois. Não tive dúvidas que me dedicaria ao meu novo bebê integralmente, e a minha pré adolescente, e que não me arrependeria disso. Pelo contrário, hoje vejo como fez e faz diferença estarmos juntos e presente na construção familiar. Descobri que somos mais do que mulheres, somos super mulheres,  Verdadeiras Wonder Woman.

 

    A experiência de vida me mostrou que tudo tem o seu tempo.  

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