Alerta! Hipertensão Infantil é a que mais cresce nos últimos anos.

Na verdade, não é de se espantar que hoje essa seja a realidade para muitas crianças do nosso planeta. Se nós observarmos o nosso dia a dia, é só olhar como vivem as nossas crianças; presas em um minúsculo apartamento, sem lugares para gastar energia, passam a maior parte do tempo de frente para uma televisão, computadores, videogames e Smartphones.

Sendo assim, os estudos obtidos com relação a hipertensão infantil não poderia ser diferente. Para tanto, é mais do que óbvio que as taxas de colesterol, triglicérides, açúcar, dariam alto, além da obesidade e sedentarismo.Todos estes fatores levam a predisposição de alta pressão arterial. Além das questões genéticas é claro.

Tenho tido e presenciado algumas conversas com colegas, mães de amiguinhos de escola do meu filho, mães amigas de pracinha, e nos próprios consultórios pediátricos, sobre essas alterações na saúde das crianças. A conversa é quase sempre a mesma.

Segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde esse é considerado um problema de saúde pública. O número não para de crescer e é um inimigo silencioso. Apesar de não dar sinais de alteração na pressão, há alguns sintomas que podem aparecer, são eles: dor de cabeça, tonturas, visão embaçada, zumbido no ouvido, sangramento nasal, cansaço, falta de ar.

De acordo com a SBC - Sociedade Brasileira de Cardiologia mostra em números que, só no Brasil, a doença atinge 6% das crianças e adolescentes, dentre elas são do sexo feminino o que corresponde a uma média de 5 milhões de pessoinhas abaixo dos 18 anos. A pressão elevada na infância com certeza pode acarretar hipertensão na vida adulta.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão -SBH, o grande motivo para o aumento da pressão arterial são o consumo excessivo de alimentos processados, industrializados, com muito sódio, falta de exercícios físicos.

A organização afirma ainda que "A detecção precoce dessas alterações pode contribuir para o desenvolvimento de programas de saúde de caráter preventivo, com enfoque na mudança de estilo de vida, voltada para a promoção de saúde, evitando-se que milhares de jovens desenvolvam prematuramente doença arterial coronariana, renal e acidente vascular encefálico".

"Embora as evidências indiquem que a adoção de estilo de vida saudável constitua base fundamental para a prevenção e o tratamento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, o desafio atual se constitui na execução de estratégias eficazes, duradouras e viáveis no campo da saúde pública que conduzam a adoção desse estilo de vida em crianças e adolescentes", destacam os pesquisadores. "É possível que o espaço escolar seja o ambiente favorecedor de ações de promoção de estilo de vida saudável, como alimentação adequada e atividade física, evitando que milhares de jovens desenvolvam prematuramente, em especial, doença arterial coronariana e vascular encefálica".

Segundo especialistas do HCOR - Hospital do Coração, a idade ideal para acompanhar a pressão arterial das crianças é a partir dos 3 anos de idades, pelo menos uma vez ao ano, ou sempre nas consultas de rotina, com um aparelho próprio para idade da criança. Abaixo desta idade só deve ser aferida se houver algum problema ou hipertensão secundária.

Importante - Antes de medir a pressão, a criança deve estar em repouso por 5 minutos, em ambiente tranquilo, em posição sentada, com as costas apoiadas, com os braços estendidos na altura do coração e de bexiga vazia.

Portanto, com todas estas informações, temos que ficar de olho não só na qualidade de vida de nossas crianças mas também na nossa. Afinal de contas nós mulheres também estamos entre as pessoas que mais têm desenvolvido hipertensão arterial nos últimos anos. A mudança deve começar de dentro do núcleo familiar.

Fonte:http://www.oreporter.net/cardiologista-alerta-para-o-aumento-de-hipertensao-arterial-em-criancas-e-adolescentes/

https://www.google.com.br/search?q=hipertensão+arterial+na+infância&source=

http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=

http://www.maisequilibrio.com.br/saude/hipertensao-infantil-ja-atinge-5-milhoes-no-brasil-

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